No horário de pico, entre 18h e 22h, a energia será mais cara. No horário intermediário, um pouco mais barata. No horário restante, a tarifa será a mais baixa.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou mudanças na conta de luz para que o consumidor possa pagar menos.
Não é de hoje que a administradora de empresas Clarisse Alfena aprendeu a economizar energia. “A utilização do chuveiro no verão, trocamos as lâmpadas da casa...”, lista.
A Aneel criou uma nova estrutura de tarifas, que vai ser adaptada pelas distribuidoras.
No horário de pico, entre 18h e 22h, a energia será mais cara. No horário intermediário, um pouco mais barata. Será uma hora antes e uma hora depois do horário de pico. No horário restante, a tarifa será a mais baixa.
A Aneel estima que se o cliente concentrar a maior parte do consumo nessa faixa, poderá ter uma economia de até 40% na conta de luz.
O consumidor poderá optar se fica no sistema atual ou se muda para o novo. Neste caso, ele terá que adquirir um relógio medidor eletrônico. O novo aparelho é que vai informar à distribuidora em que horários a energia foi consumida.
Outra novidade é a adoção de um sistema de alerta para o consumidor sobre o custo da energia. Esse custo varia todo mês em função de uma série de fatores, como o nível de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas e o uso de usinas termelétricas. Agora, o consumidor será avisado pelas distribuidoras dessa variação, por meio de um código de cores, que lembra um sinal de trânsito.
Nos meses em que a energia estiver mais barata, sinal verde. Se o custo aumentar, sinal amarelo. E nos meses em que a energia estiver mais cara, em um período de seca, por exemplo, o sinal vermelho vai indicar que é hora de frear o consumo.
Segundo a Aneel, as mudanças vão beneficiar o consumidor. “É consumir menos quando a energia está mais cara. Toda sinalização é passar para o consumidor as informações para que use melhor a energia, para que ele use melhor a rede”, explica Ivan Camargo, superintendente de Regulação da Distribuição da Aneel.
As medidas vão entrar em vigor em etapas a partir de 2012.
g1.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário