terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Órgão contra seca privilegia estado de diretor-geral, aponta CGU

Sede do DNOCS

 Relatório da Controladoria-Geral da União aponta: o DNOCS, órgão contra a seca, privilegiou o estado do seu diretor-geral na distribuição de verbas.

Uma denúncia está nas páginas da edição do jornal “O Globo” desta terça-feira (24). São irregularidades nos gastos e nas obras contra a seca. O relatório da Controladoria-Geral da União, ao qual o jornal "O Globo" teve acesso, mostra pagamentos superfaturados e indevidos e clientelismo no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS).
A auditoria especial foi feita nas contas anuais do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). É a mais antiga instituição federal no Nordeste, responsável por mais de R$ 2,8 bilhões em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) até 2014. A Controladoria-Geral da União analisou contratos, obras e pagamento de pessoal a partir de irregularidades que se repetiram entre 2008 e 2010.
Segundo a reportagem do jornal “O Globo”, a partir do relatório do CGU, há uma lista de problemas: julgamentos de propostas inapropriados e incompletos e editais com empresas que desempenham atividades incompatíveis com a prestação dos serviços e licitações dirigidas.
Há irregularidades também, segundo a fiscalização, na folha de pagamento: liberação de benefícios em nome de aposentados e pensionistas que já morreram e pagamentos considerados indevidos a funcionários que custaram quase R$ 120 milhões entre janeiro de 2009 e outubro de 2011. A soma das irregularidades chega a mais de R$ 300 milhões, segundo a auditoria.
Mesmo depois do relatório, o diretor-geral do DNOCS, Elias Fernandes Neto, foi mantido no cargo após um acerto nos bastidores entre o vice-presidente Michel Temer, o ministro da Integração, Fernando Bezerra, e o padrinho político do diretor: o líder do PMDB na Câmara. O deputado Henrique Eduardo Alves foi eleito pelo Rio Grande do Norte. Segundo o CGU, foi o estado que foi beneficiado com o maior valor de repasses para prevenção de desastres: mais de R$ 5 milhões em três anos.
Já o diretor administrativo financeiro do DNOCS, Albert Gradvohl, foi exonerado. Oficialmente, a saída dele nada tem a ver com o relatório. Foi resultado de uma reestruturação no departamento. Mas a mudança desagradou o PMDB do Ceará, responsável pela indicação dele.

Uma denúncia está nas páginas da edição do jornal “O Globo” desta terça-feira (24). São irregularidades nos gastos e nas obras contra a seca. O relatório da Controladoria-Geral da União, ao qual o jornal "O Globo" teve acesso, mostra pagamentos superfaturados e indevidos e clientelismo no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS).
A auditoria especial foi feita nas contas anuais do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). É a mais antiga instituição federal no Nordeste, responsável por mais de R$ 2,8 bilhões em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) até 2014. A Controladoria-Geral da União analisou contratos, obras e pagamento de pessoal a partir de irregularidades que se repetiram entre 2008 e 2010.
Segundo a reportagem do jornal “O Globo”, a partir do relatório do CGU, há uma lista de problemas: julgamentos de propostas inapropriados e incompletos e editais com empresas que desempenham atividades incompatíveis com a prestação dos serviços e licitações dirigidas.
Há irregularidades também, segundo a fiscalização, na folha de pagamento: liberação de benefícios em nome de aposentados e pensionistas que já morreram e pagamentos considerados indevidos a funcionários que custaram quase R$ 120 milhões entre janeiro de 2009 e outubro de 2011. A soma das irregularidades chega a mais de R$ 300 milhões, segundo a auditoria.
Mesmo depois do relatório, o diretor-geral do DNOCS, Elias Fernandes Neto, foi mantido no cargo após um acerto nos bastidores entre o vice-presidente Michel Temer, o ministro da Integração, Fernando Bezerra, e o padrinho político do diretor: o líder do PMDB na Câmara. O deputado Henrique Eduardo Alves foi eleito pelo Rio Grande do Norte. Segundo o CGU, foi o estado que foi beneficiado com o maior valor de repasses para prevenção de desastres: mais de R$ 5 milhões em três anos.
Já o diretor administrativo financeiro do DNOCS, Albert Gradvohl, foi exonerado. Oficialmente, a saída dele nada tem a ver com o relatório. Foi resultado de uma reestruturação no departamento. Mas a mudança desagradou o PMDB do Ceará, responsável pela indicação dele.
 
fonte: g1.globo.com/bom dia brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário